Essa doçura que não obedece,
amar-te em ossos tristes, olhos baços,
aos pedaços.
O orvalho é a minha coroa,
quer emigre da alma para o mundo
ou do mundo para dentro,
o aroma que te reveste
permanece,
magoa.
Eu dispo-me e flutuo,
na tempestade onde me abrigas
sou mais, maior,
um inseto,
nada.
Tu não és para os meus braços,
e no entanto…
Raquel Dias
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