E é mesmo assim,
depois da tempestade a bonança, estas são
as andanças mais previsíveis, é a existência em si. Cá para mim não há mais
nada. Ou é sorte ou é azar, é um par de dias no auge, outros tantos na penúria,
em lamúrias não tão eternas. Berras e pontapeias a fortuna, depois começa outra
aventura e agradeces aos céus de braços bem abertos. Deixas de ouvir o eco do
que havia sido, surgem momentos queridos, sim, tudo brilha cintila ferve no coração,
dá-se um estrondo e acaba e recomeça, já sabes. Então porque tanto desespero, sê
centeio ao sabor do vento que os tempos mudam de tempo a tempo.
Raquel Dias
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