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30 de novembro de 2011

Dormi,
Mergulhei no meu sossego
Opaco, de sonhos abstractos
Muito à margem do medo
de um futuro incerto
tão distante quanto perto.
Corri,
O terror possuí luz própria,
E tombei, morta,
Junto à praia deserta.
O homem abriu a porta,
Sorriu,
E eis que um vento surgiu
Cobrindo a palma da mão.
Despertei,
Já sem pulsação,
Nos teus braços acolhida,
Por fim tomei noção
Do quão vã é a vida…



Raquel Dias

2 comentários:

Gonçalo disse...

WOW WOW WOW!!!!! That is definately best seller material :D Gostei muito. Acho que está abstracto, mas ao mesmo tempo faz todo o sentido. Gostei mesmo...

IP disse...

Finalmente vim aqui e depressa me apercebi a parvoíce de não vir aqui mais vezes , AMEI este poema, lembrou-me Fernando Pessoa!