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4 de julho de 2012

na concavidade d'um sonho

O teu lugar é não mais que a concavidade d’um sonho,
um vislumbre e tombaria demasiado fundo,
- Hás-de cair da vida um dia, gritaste-me do escuro
Entre constelações o teu rosto decomponho,
e sobrevivo por guardar-te,
ou quiçá resgatar-te da minha vigia.
Tudo por seres uma só palavra aguda
que desde o cerne tudo em mim contagia.

 (...)

 Raquel Dias

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