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22 de outubro de 2012

uma morada

O sentimento é continuo e reconfortante – The world is my oyster.
Faço minhas as poderosas palavras de Shakespeare. Uma morada tem muito que se lhe diga; eu gosto de pensar que a minha se reduz (ou amplifica) a algures no mundo. E que o mundo me pertence do mesmo modo que lhe pertenço, sem fronteiras ou receios, um livro aberto, uma casa sem portas.
Neste domínio escreveu Nietzsche: Ele [espírito livre] é a excepção, os espíritos cativos são a regra.

E as regras existem para ser quebradas?
Sem dúvida. Mas não por todos.



Raquel Dias

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