Estivesse eu a levitar… Suponho que as palavras sairiam mais simples, honestas, devidamente frenéticas, jamais filtradas ou analisadas previamente,
sinto-me algo censuradora (censurada?)
na verdade, eu sempre coei a vida…
As reticências não vêm ao acaso, ou a enumeração repensada vezes sem conta, o término ideal (ainda que nunca seja absolutamente satisfatório… ah, as limitações da linguagem!), o orgulho, a extravagância, a ciência dos sentimentos moldados ao papel.
Estivesse eu a levitar -não existiria qualquer ensaio – mas os pés pregaram-se-me à terra de tal modo… A ataraxia entranhou-se pesadamente, o rubro da face extinguiu-se, há que afundar o corpo e ser apenas de alma; há que encontrar o arco-íris. (é de mim a contradição?)
Mas que existirá para lá do espectro das sete cores?
na verdade, eu sempre coei a vida…
As reticências não vêm ao acaso, ou a enumeração repensada vezes sem conta, o término ideal (ainda que nunca seja absolutamente satisfatório… ah, as limitações da linguagem!), o orgulho, a extravagância, a ciência dos sentimentos moldados ao papel.
Estivesse eu a levitar -não existiria qualquer ensaio – mas os pés pregaram-se-me à terra de tal modo… A ataraxia entranhou-se pesadamente, o rubro da face extinguiu-se, há que afundar o corpo e ser apenas de alma; há que encontrar o arco-íris. (é de mim a contradição?)
Mas que existirá para lá do espectro das sete cores?
Raquel Dias
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