anda cá meu
sonho,
retoma-me o corpo
ausente
o desabamento é iminente e eu tenho medo da vertigem
devolve-me a maré alta de sossegos, a origem
o ventre quente,
que não me pisem as noites claras
as amarras ao céu longínquo!
oh! meu sonho, regressa!
contigo o prado, olhos amendoados,
tudo o que se dissipou em vida
os contos inacabados que persistem em ferida
que eu quero paz, eu mereço,
arrefeço a cada dia como um astro só
na foz da consciência habitam-me monstros
e é de escombros a matéria da vigia
- por isso prefiro a anarquia dos sonhos
o pesadelo mais medonho
à realidade sem magia
o desabamento é iminente e eu tenho medo da vertigem
devolve-me a maré alta de sossegos, a origem
o ventre quente,
que não me pisem as noites claras
as amarras ao céu longínquo!
oh! meu sonho, regressa!
contigo o prado, olhos amendoados,
tudo o que se dissipou em vida
os contos inacabados que persistem em ferida
que eu quero paz, eu mereço,
arrefeço a cada dia como um astro só
na foz da consciência habitam-me monstros
e é de escombros a matéria da vigia
- por isso prefiro a anarquia dos sonhos
o pesadelo mais medonho
à realidade sem magia
Raquel Dias
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