hoje é
feriado e eu odeio feriados tanto quanto odeio os domingos e a inércia dos dias
do corpo do copo vazio e o supermercado fechado do asfalto só das ausências das
lentas vivencias entre paredes das sedes insaciadas das mãos desocupadas e do céu
pardo também ele expectante também ele delirante na febre do tédio eu já nem
sei porque escrevo o que escrevo ou o sentido não faz sentido e sem virgulas
fica mais bonito fica tão Álvaro de Campos fluido frenético desértico feriado que me
obrigada a estas coisas.
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaah.
Sem comentários:
Enviar um comentário