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26 de janeiro de 2014




Que viva la ciencia!
Que viva la poesia!

Que viva siento mi lengua
Cuando tu lengua está sobre la lengua mía




das canções que são viagens.

12 de janeiro de 2014

Nick Drake, o mito

O quarto está vazio, silencioso, abandonado à escuridão. Drake não voltará a casa esta noite.

Como se filma a biografia de um artista cuja vida fora tão curta e enigmática?
No documentário “A Skin too few”, a solução foi apostar na estética. A informação pode parecer escassa mas o ambiente recriado sugere-nos o suficiente para que possamos imaginar quem foi Nick Drake.O seu talento foi ignorado e conservado nas sombras durante os seus breves 26 anos de vida. Suicido ou overdose, ninguém sabe ao certo. Aparentemente, nem a própria família conhecia o jovem que vivia no quarto da janela redonda.
Drake é descrito como um rapaz tímido, introvertido e obcecado pela sua guitarra. Apesar de ter iniciado uma carreira promissora no mundo da música, o desencanto foi prematuro dado que ninguém lhe prestava a devida atenção. Hoje em dia, quantos de nós não daríamos tudo para apreciar Riverman ao vivo? Um caracter já de si depressivo e solitário obscureceu-se perante a deceção. Suicídio ou overdose? A segunda opção é realmente mais convincente.
A sua breve aventura musical foi doce e melancólica. Em 1969, com apenas 21 anos, Drake lançou o primeiro álbum “Five Leaves”, que imortalizou algumas das suas melhores composições. Em 1970 lançou “Bryter Layter” que também não chegou sequer a roçar o êxito. “Pink Moon”, gravado em Londres em 1972, transparece um óbvio pessimismo e estado depressivo. As canções que produziu depois deste período foram publicadas em 1979, 5 anos após a sua misteriosa morte, no albúm “Fruit Tree”. Esta foi a confirmação de um talento difícil mas sincero.
Foram necessários 30 anos para que uma companhia de carros resgatasse uma das suas canções para um anúncio televisivo. A publicidade fez magia: em poucas semanas, os álbuns de Nick Drake venderam mais cópias do que em todos os anos precedentes.
 A sua aura de músico amaldiçoado fez com que o mundo começasse finalmente a questionar: mas quem foi Nicholas Drake? Num curto espaço de tempo, o músico tornou-se muito mais do que a soma total da sua obra.
O crescente fascínio por esta figura misteriosa motivou a elaboração de “A Skin Too Few”. A voz de Gabriella narra a história do seu pequeno irmão acanhado cujo talento nos assombra actualmente.
Trata-se de um documentário emotivo que tenta penetrar o mito sem descuidar a atmosfera indesvendável que o envolve e caracteriza.
Beleza dolorosa, crua e íntima sob a forma de canções que se assemelham a sussurros. Apesar de toda a melancolia e tristeza, também se pode pressentir a esperança. A certeza de que este era o seu talento, o seu propósito. 





Raquel Dias


4 de janeiro de 2014

Happy Bday Sigur Rós

4 de Janeiro de 1994. Reykjavík. Jon Thor Birgisson, Georg Holm e Agust eram ainda adolescentes quando gravaram a música que lhes valeu um contrato com a Bad Taste.
Desde os primeiros acordes até ao último suspiro de Birgisson ao concluir Valtari, a essência manteve-se inalterada. Cada canção é um mundo, mas cada um destes mundos coexiste em harmonia num universo celestial, o universo inato de Sigur Rós, onde reina uma paz tão soberana que emociona e até perturba. Aqui, o nevoeiro ganha voz. O degelo é um violino nostálgico. Os minutos dissolvem-se em ventos longínquos, as dimensões tocam-se, misturam-se, assustam, alimentam a alma.
Sigur Rós é capaz de engolir-nos vivos. Sentimos a lava no fundo da terra, o paradoxo existencial, mas o sossego prevalece. O alvoroço emocional finda em ténues brisas melódicas que nos permitem fechar os olhos sem medo e aceitar a noite, o vazio, a derradeira vontade da mãe natureza.





Por isso,
Parabéns pelos 20 anos de união! 
Parabéns por cada minuto esplendoroso de arte!


Raquel Dias

1 de janeiro de 2014

siempre me quedará



Comó decir que me parte(s) en mil...




mas nenhum verso é luminoso o suficiente para aclarar-me o pensamento ou obscurecer-te os olhos. 

31 de janeiro de 2013

até, sabe-se lá...


Como uma maldição, a própria gravidade, quiçá fortuna ou livre arbítrio demente,
abrem-se-me as mãos, o espaço entre os dedos é suficiente para que tudo verta,
lembra-te de que aceitaste os termos e condições, lembra-te disso e deixa verter,
afinal que somos se não chuva em mãos alheias,
sempre destinados à terra, à reinvenção?



Raquel Dias

13 de novembro de 2012

Das coisas que não se entendem nem têm como

de cabeça afundada na almofada a gritar no vazio que não, não e não. e não me convenço de que não, e jamais me convencerei do contrário.
é imprudente. antes contorcer-me até que passe. não será a primeira vez, nem a última, certamente.




Raquel Dias

27 de outubro de 2012

de mãos vazias


Love me like a heart beat
With your long hair and your cold feet
Hold me like its easy
My heart won't break if you need me

Your love is for a beggar,

Empty hands is all I've ever had.

2 de novembro de 2010

quase-avelã



"you came, you saw, you sawed her brain...
cut out all the parts that held your stain "

7 de fevereiro de 2010

Up in the air



Sexta feira apaixonei-me por esta musica.

A propósito, recomendo o filme "Up in the air".
Cada um a averiguar o conteúdo da própria mochila.

15 de janeiro de 2010


If it's a broken part, replace it
If its a broken arm then brace it
If it's a broken heart then face it
uma receita (quase) infalível para todos.