Há terra aos molhos aos pés
pedaços de açúcar flutuantes
praias distantes
e ainda marés
Algodão cor-de-rosa
que delicado ingressa
nos delírios da prosa
lida em impulsiva pressa
E outros tons,
outros sons,
a padronizar o redor
as luzes embasbacadas
entorpecidas pelo esplendor
das barquetas aportadas
Eis a nova terra,
de mil cores e sabores
a transbordar nobreza
A terra dos meus louvores
virgem mãe natureza!
Aqui o espaço não pertence
há terra aos molhos nas mãos
que ao poucos se padece
pelo erguer do chão.
Raquel Dias
1 comentário:
já tinha saudades de ler algo novo e tão bom. Obrigado
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