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9 de fevereiro de 2013

contradições.


racionalmente: A poesia nos gestos do quotidiano. Não são necessárias paixões arrebatadoras ou dramas insolúveis. Existe um caminho alternativo, o caminho dos pormenores enfadonhos, da filtragem, da metamorfose, a borboleta à distância de uma mirada distinta.
A ideia é bastante concisa: interpretar a realidade para além das aparências. A vida é acima de tudo um desfile de trivialidades. A beleza reside na criatividade, na mudança de ângulo.
Nos bastidores da imaginação as fórmulas são infinitas e tão distintas quanto as personalidades, logo os recursos infinitos. A superficialidade e o monótono têm potencial, absolutamente.



já não tanto: então porque é que eu ainda preciso de ti para escrever?


Raquel Dias

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