um mundo de demasiados nomes,
e somam-se.
às tantas, quem é quem, que importa… os rostos dissolvem-se nas luzes, evaporam-se no sono.
o quotidiano da efemeridade,
do adeus, até nunca,
quantas despedidas sem lágrimas
esta é uma terra de pedras.
*
morreremos em braços alheios?
pior: no meu universo paralelo?
*
precisamente no Verão de 1948 foi-nos apresentado Auguste Maquet numa pomposa festa parisiense.
dois anos depois, em três volumes, uma túlipa negra brotou.e eu que sempre amei as flores.
*
Concluamos as matemáticas desnecessárias, a folha quadriculada. Não quero voltar a subtrair-te.
Raquel DIas
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