Quem nos adverte de que as coisas tendem a mudar brutalmente
de um dia para o outro é de facto um sabido da vida. Eu começo a acreditar que
estou na posição de fazer tais comentários, uma vez que a minha odisseia
existencial tem-me continuamente evidenciado essa dura – e feliz- realidade.
Dou por mim a acreditar que o melhor mesmo é não fazer planos, é não fazer nada
que envolva expectativas… O ideal é deixar-se ir com a maré, absorvendo e
aproveitando cada minuto, como uma bênção inigualável, sempre cientes da sua
efemeridade. Claro que isto não significa deixar de projectar ou de sonhar…
Significa perseguir pequenas alegrias diárias, apreciar o momento, o entretanto, afinal, a vida é isso, o agora. O depois, quem sabe se chegará…
Raquel Dias
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