1 de dezembro de 2016
naquela hora e naquele lugar, talvez
naquela hora e naquele lugar talvez
desejasse alcançar a paz mundana com
que os homens e as mulheres deslizam por
trilhos sem destino e
talvez quisesse até acreditar que
são efetivamente
felizes ainda que não saibam definir a
própria felicidade.
naquela hora morta de extravagancia eu
observava a abundância do mundo que
numa dança previsível e invisível aos olhos das
mulheres e dos homens fá-los
bailar como marionetas num palco onde
se atiram espinhos já
sem rosa. na prosa do
lugar eu quis ser poesia e sentir que
talvez um dia a
paz dos homens e das mulheres fosse
minha eventualmente
nossa mas
a fossa entre o que são estes homens e
o que tu és entre
o que são estas mulheres e o
que eu sou foi
obra de quem inventou a vida e
de quem queria divertir-se um pouco
à nossa pala…
por isso,
bailemos também nós
amor
bailemos sem pudor nesta
precisa hora e
lugar.
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